Pentecostalismos, política e esfera pública
DOI:
https://doi.org/10.61303/24525308.v3i5.62Palavras-chave:
Religião, Papel social, Cidadania, Pentecostalismo, Esfera públicaResumo
Religião, uma dimensão humana e social, não deve ser compreendida como algo voltado somente para os indivíduos, porquanto envolve todo o grupo de referência. Realidade atuante, ela dissemina por toda a sociedade seus temas e práticas sociais que marcam um jeito de negociar a difícil relação entre o eu/nós e o outro/eles em contextos que exigem posicionamento. Embora as práticas religiosas se apresentem de forma ambivalente, não há uma negação de que demonstram um potencial de virtude, pelo contrário, há um reconhecimento como algo positivo construído. Esse “potencial de virtude” dá-se, portanto, mediante análise do espaço público que permite identificar experiências significativas que integram a realidade social. O presente artigo busca focar questões em torno da relação religião e esfera pública, destacando seu papel social, política e cidadania. Os alicerces de qualquer comunidade são as relações de reciprocidade. É por essa perspectiva epistemológica que passamos a entender e definir comunidade pelas relações de solidariedade dos grupos humanos que partilham a mesma identidade, como nações, famílias, igreja, podendo assim, serem chamados legitimamente de “comunidade”, uma vez que são regidos por relações de alianças cimentadas pelo dar/receber/retribuir.Downloads
Referências
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