Elecciones 2022 y aproximaciones entre identidad religiosa e identidad política brasileña

Hipótesis y consideraciones

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.61303/24525308.v3i5.77

Palabras clave:

evangélicos, identidad religiosa, identidad política, voto religioso

Resumen

El artículo pretende, a la luz de los acontecimientos a lo largo del gobierno de Bolsonaro y, principalmente, de las elecciones de 2022, examinar el entrelazamiento entre la identidad religiosa evangélica y la identidad política e ideológica bolsonarista. La hipótesis aquí examinada es que, a partir de los liderazgos políticos del bolsonarismo y de algunos liderazgos evangélicos, hubo un intento de transformar la identidad evangélica en identidad ideológica bolsonarista. Identificamos este intento a partir de la comunicación de la campaña de Jair Bolsonaro, así como de los discursos de liderazgos religiosos que se insertaron a partir de las lógicas que se denominaron "guerra espiritual" y "demonización del adversario". Además, argumentamos que la campaña electoral dentro de las iglesias tomó, en 2022, una lógica religiosa. Sin embargo, identificamos que este intento, a pesar de rendir frutos electorales, no hizo que la identidad evangélica se convirtiera, también, en identidad ideológica bolsonarista.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Vinicius Saragiotto Magalhães do Valle, Faculdade Santa Marcelina e Instituto Europeu de Design (IED)

    Doutor e mestre em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP). Graduado em Ciências Sociais pela mesma Universidade (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - USP). É autor, entre outros trabalhos, de Entre a Religião e o Lulismo, publicado pela editora recriar (2019). Atualmente, é professor na Faculdade Santa Marcelina e na pós-graduação no Instituto Europeu de Design (IED).

Referencias

Alberta, Tim (2022). How Politics Poisoned the Evangelical Church. The Atlantic,10.

Almeida, Ronaldo de. (2017). A onda quebrada-evangélicos e conservadorismo. Cadernos Pagu, 50.

Alves, J. E. (2018), O voto evangélico garantiu a eleição de Jair Bolsonaro José Eustáquio. Ecodebate [online]. Disponível em: https://www.ecodebate.com.br/2018/10/31/o-voto-evangelico-garantiu-a-eleicao-de-jair-bolsonaro-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/.

Bean, Lydia (2014). The politics of evangelical identity.Princeton University Press.

Bohn, S. (2004). Evangélicos no Brasil: Perfil socioeconômico, afinidades ideológicas e determinantes do comportamento eleitoral. Opinião Pública, 10 (2): 288-338.

Cronin, Christopher (2022). Endless Love: Evangelical Voters, the Republican Party, and Donald Trump. In The 2020 Presidential Election: Key Issues and Regional Dynamics (p. 113-129). Palgrave Macmillan.

Cunha, Magali Nascimento (2021) “Pelo governo de Deus": a inserção de novos movimentos fundamentalistas estadunidenses na arena política do Brasil durante o governo Trump. CienciasSociales y Religión/Ciências Sociais e Religião, 23.

Da Silva, Jairo Rivaldo (2015). O Discurso sobre a Expectativa do Fim do Mundo nas Religiões Evangélicas Pentecostais e as suas Consequências para a Sociedade Contemporânea. Revista Diálogos–UPE. Garanhuns,13: 142-155.

Dias, Bruno (2022). Diabo surge como figura recorrente na primeira semana da eleição presidencial.O Globo. Disponível em: https://oglobo.globo.com/politica/eleicoes-2022/noticia/2022/08/diabo-surge-como-figura-recorrente-na-primeira-semana-da-eleicao-presidencial.ghtml. Acesso em: 1 abr. 2023.

Dochuk, Darren (2010). From Bible Belt to Sunbelt: Plain-folk religion, grassroots politics, and the rise of evangelical conservatism. WW Norton & company.

Guimarães, Guilherme Amado (2022) Com 117 deputados, bancada evangélica espera chegar a 154 na Câmara. Metrópoles. Disponível em: https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/com-117-deputados-bancada-evangelica-espera-chegar-a-154-na-camara. Acesso em: 1 abr. 2023.

Hall, Stuart (2006). A identidade cultural da pós-modernidade. São Paulo: DP&A.

Machado, Maria das Dores Campos (2006). Política e religião: a participação dos evangélicos nas eleições. FGV Editora.

Margolis, Michele F. (2020). Who wants to make America great again? Understanding evangelical support for Donald Trump.Politics and Religion, 13 (1): 89-118.

Martins, Rebeca (2022). Os evangélicos e o apoio ao terrorismo serão responsabilizados?Le Monde Diplomatique Brasil. Disponível em: https://diplomatique.org.br/os-evangelicos-e-o-apoio-ao-terrorismo-serao-responsabilizados/. Acesso em: 1 abr. 2023.

O Globo (2023) Em evento de campanha, Michelle Bolsonaro trata eleições como guerra espiritual e Damares diz que igrejas ainda flertam com o cão. O Globo. Disponível em: https://oglobo.globo.com/politica/eleicoes-2022/noticia/2022/09/em-evento-de-campanha-michelle-bolsonaro-trata-eleicoes-como-guerra-espiritual-e-damares-diz-que-igrejas-ainda-flertam-com-o-cao.ghtml. Acesso em: 1 abr. 2023.

O Globo (2023). Igrejas financiaram ônibus e organizaram caravanas para 8 de janeiro, diz relato de bolsonaristas. O Globo. Disponível em: https://www.opovo.com.br/noticias/politica/2023/03/15/igrejas-financiaram-onibus-e-organizaram-caravanas-para-8-de-janeiro-diz-relato-de-bolsonaristas.html. Acesso em: 1 abr. 2023.

O Globo. Pesquisa Ipec (2023) Lula tem aprovação mais baixa entre evangélicos, que confiam menos no presidente. O Globo. Disponível em: https://oglobo.globo.com/blogs/pulso/post/2023/03/pesquisa-ipec-lula-tem-aprovacao-mais-baixa-entre-evangelicos-que-confiam-menos-no-presidente.ghtml. Acesso em: 1 abr. 2023.

Pacheco, Mariana (2022). Religião é pauta paralela que está tomando conta da campanha, diz especialista. CNN Brasil. Disponível em: <https://www.cnnbrasil.com.br/politica/religiao-e-pauta

Pierucci, A. F. O. (1989). Representantes de Deus em Brasília: a bancada evangélica na constituinte. Ciências Sociais Hoje, 11: 104-32.

Pierucci, A. F. O.; Prandi, J. R. (1995). Religiões e voto: a eleição presidencial de 1994. Opinião Pública,3(1): 20-43.

Pierucci, A. F. O; Mariano, R. O (1992). Envolvimento dos pentecostais na eleição de Collor. Novos Estudos – CEBRAP, 34: 92-106.

Singer, André (1999). Esquerda e direita no eleitorado brasileiro: a identificação ideológica nas disputas presidenciais de 1989 e 1994. Edusp.

Singer, André (2012). Os sentidos do lulismo: reforma gradual e pacto conservador. Editora Companhia das Letras.

Steensland, Brian; Wright, Eric L. (2014) American Evangelicals and conservative politics: Past, present, and future. Social Compass, 8 (6): 705-717.

Publicado

06-06-2023

Cómo citar

Elecciones 2022 y aproximaciones entre identidad religiosa e identidad política brasileña: Hipótesis y consideraciones. (2023). Revista Protesta Y Carisma, 3(5). https://doi.org/10.61303/24525308.v3i5.77

Artículos más leídos del mismo autor/a

1 2 3 4 5 6 7 8 > >>