Hermenêutica comprometida e radical
A contribuição de Hugo Zorrilla para a hermenêutica da libertação
DOI:
https://doi.org/10.61303/24525308.v4i7.96Palavras-chave:
hermenêutica, libertação, perspectiva de libertação, protestantismo, menonita-anabatista, Hugo ZorrillaResumo
O surgimento da Teologia da Libertação (TL) na América Latina e no Caribe (ALC) é reconhecido dentro do contexto da Igreja Católica; no entanto, a contribuição de teólogos e biblistas da tradição protestante que se juntaram às abordagens que surgiram dentro dela a partir de diferentes perspectivas, reconhecendo assim seu caráter ecumênico, também é reconhecida hoje. Por outro lado, a TL não apenas contribuiu para a construção de um discurso transformador na teologia e na sociedade, mas também exigiu diferentes abordagens do texto bíblico que respondessem a essa transformação e à de uma práxis cristã renovada. A produção teológica deu origem a diferentes esforços para ler a Bíblia a partir de uma perspectiva liberacionista, enraizada na dinâmica das comunidades eclesiais de base, bem como a esforços mais acadêmicos que refletiam uma abordagem do texto mais conectada às nossas realidades e em discussão com os pressupostos exegéticos da tradição do Atlântico Norte. Dentro dessa contribuição e da tradição protestante-anabatista, temos a de Hugo Zorrilla, colombiano e biblista, cuja contribuição pode ser descrita como uma hermenêutica comprometida, "obediente", em suas próprias palavras, e radical, que se soma a outras propostas que surgiram no contexto latino-americano.
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