O líder neopentecostal costarriquenho Rony Chaves e seu discurso geoestratégico
DOI:
https://doi.org/10.61303/24525308.v1i2.18Resumo
Desde os anos 80, a Costa Rica, como outros países do continente americano, vem experimentando o crescimento exponencial do fenômeno neopentecostal. Portanto, este artigo como uma contribuição derivada de uma pesquisa[1] faz um mapeamento das elites neopentecostais da Costa Rica e uma análise do discurso político-religioso do movimento neopentecostal a fim de compreender o imaginário geográfico e o objetivo geoestratégico das elites neopentecostais para a Costa Rica. Isto, como uma contribuição da ciência geográfica para o estudo do Neopentecostalismo na América.
Metodologicamente, o artigo analisa o discurso neopentecostal como uma estratégia de expansão geopolítica global. Neste sentido, foi interessante estudar o discurso nacional do Neopentecostalismo a fim de identificar a visão territorial e o propósito político-religioso da organização. Os resultados mostram que é difícil estimar com precisão a data da incursão do Neopentecostalismo na Costa Rica, entretanto, as manifestações mais claras do Neopentecostalismo na Costa Rica ocorreram no início dos anos 80. É demonstrado como a expressão geográfica do poder neopentecostal também ocorre através das mega-igrejas que estão estabelecidas na cidade (GAM) e são reproduzidas em diferentes áreas do país através de suas igrejas filiais. Tornou-se evidente que as elites neo-pentecostais da Costa Rica compartilham o mesmo imaginário das elites neo-pentecostais transnacionais, cujo objetivo geopolítico é alcançar as mais altas potências dos estados latino-americanos para estabelecer uma teocracia, que é onde surge sua necessidade de expansão em escala regional e global.
Downloads
Referências
Agnew. J. (2005). Geopolítica: Una revisión de la política mundial. Madrid: Trama editorial.
Apóstol Rony Chaves (oficial). (s.f.). Inicio [Página de Facebook]. Facebook. Recuperado el 10 de enero de 2021. Disponible en: https://www.facebook.com/ApostolRonyChaves
Avance Misionero Mundial (20 de abril de 2017) Guerra Espiritual Estratégica. [Video]. YouTube.Disponible en: https://www.youtube.com/watch?v=bqL07HqWOgQ
Avance Misionero Mundial. (14 de marzo de 2020). Como vencer la esclavitud financiera.[Video]. YouTube. Disponible en: https://www.youtube.com/watch?v=qlDmK5NNPio&t=1521s
Benoit, F. (2002) La historia e impacto del neopentecostalismo. Disponible en: https://obrerofiel.s3.amazonaws.com/teologia/pdf/La%20historia%20e%20impacto%20del%20neopentecostalismo.pdf
Chaves, R. (1999). Las Líneas Ley; ¿Realidad o Ficción? Manual de Guerra Espiritual. Costa Rica: Editorial Ondas del Reino.
Chaves, R. (2000). El Presbiterio Profético. Costa Rica: Avance Misionero Mundial
Chaves, R. (2005). Estableciendo los escenariosproféticos en lasnaciones. Costa Rica: AvanceMisionero Mundial
Chaves, R. (2020). A propósito de los 35 años del Centro Mundial de Adoración. Periódico Maranatha. Disponible en: http://www.periodicomaranata.com/nuevaplataforma/a-proposito-de-los-35-anos-del-centro-mundial-de-adoracion
Chaves, R. (2020). En memoria de mi padre y guía espiritual: Morris Cerullo. Periódico Maranatha. Disponible en:http://www.periodicomaranata.com/nuevaplataforma/en-memoria-de-mi-padre-y-guia-espiritual-morris-cerullo-apostol-rony-chaves/
Enlow, J. (2008). La Profecía de los Siete Montes. Florida: Casa Creación
García-Ruiz, J., y Michel, P. (2014). El neo-pentecostalismo en América latina. Contribución a una antropología de la mundialización. RevistaSociedad y Religión, XXIV(43), 43–78.
Iglesia Centro (s.f.). Inicio [Página de Facebook]. Facebook. Recuperado el 1 de marzo de 2021. Disponible en:https://www.facebook.com/iglesiaelcentrocr
Iglesia Oasis. (s.f). Misión y Visión de la Iglesia [Organización Religiosa].Facebook. Recuperado el 6 de junio del 2021. Disponible en:https://www.facebook.com/iglesiaoasis/about/?ref=page_internal
Jaimes Martínez, R. (2012). El neopentecostalismo como objeto de investigación y categoría analítica. Revista Mexicana de Sociología, 74,4: 649–678.
Lacoste, Y. (1977). La geografía: unarmapara la guerra. Barcelona: Anagrama.
Mansilla, M. (2006).Del valle de lágrimas al valle de Jauja: las promesas redentoras del neopentecostalismo en el más acá. Revista Polis, 14: 1–21.
Mansilla, M. (2007). El Neopentecostalismo chileno. Revista de Ciencias Sociales, 18: 87–102.
Mansilla, M. (2008). Pluralismo, subjetivación y mundialización. El impacto de la secularización en el neopentecostalismo chileno. Revista Polis, 19: 1–17.
Martínez, R. (2009). Max Weber y la incidencia de la religión en los procesos de estratificación social. Revista Culturales, V (10), 45–90.
Redondo, G. (1999). Política, cultura y sociedad en la España de Franco, 1936-1975. Pamplona: Ediciones de la Universidad de Navarra.
Tec-López, R. (2019). ¿Quiénes son los neopentecostales? Una aproximación a la conceptualización del fenómeno religioso. Sociología y Cristianismo, (14),23879.
Tec-López, R. (2020). El neopentecostalismo y sus caracterizaciones en América Latina. Política y Cultura, (2) 54, 106–132.
Thayer Arteaga, W. (1986). El socialcristianismo ante la transición y el pluralismo. Política.Revista de CienciaPolítica, (10), pp. 9-28.
Wagner, C. P. (1995). La Destrucción de Fortalezas en Su Ciudad: cómoutilizar la cartografíaparaquesusoracionesseanmásestratégicas, másefectivas y mejorenfocadas. Nashville: Editorial Caribe
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 María José Carpio Ulloa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores que possuem publicações nesta revista aceitam os seguintes termos:
- Os autores manterão os seus direitos autorais e garantirão à revista o direito de primeira publicação do seu trabalho, que estará simultaneamente sujeito à Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-Compartilhamento pela mesma Licença 4.0 Internacional que indica: a) É permitido que terceiros compartilhem o trabalho desde que o autor seja creditado e seja indicada sua primeira publicação nesta revista, b) A obra não pode ser utilizada para fins comerciais, c) Se for remixada, transformada ou criada a partir da obra, Sua contribuição deverá ser distribuída sob o mesmo licença como o trabalho original.
- Os autores poderão adotar outros contratos de licença não exclusivos para distribuição da versão publicada do trabalho (por exemplo: depositá-lo em arquivo eletrônico institucional ou publicá-lo em volume monográfico) desde que seja indicada a publicação inicial nesta revista.
- Os autores são autorizados e recomendados a divulgar seu trabalho pela Internet (por exemplo, em arquivos eletrônicos institucionais ou em seu site) antes e durante o processo de submissão, o que pode produzir trocas interessantes e aumentar as citações do trabalho publicado. (Veja O efeito do acesso aberto).